Androides Supersônicos

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Última atualização: 02/10/2009 | 1002 hits


"... mas não esqueço das canções que estiveram ali, me fazendo chorar ou sorrir, pois elas são as únicas que não me abandonarão."
Estes versos da música "Tempestade e Ímpeto" sintetizam a relação dos Androides Supersônicos com sua arte.

Canções como amigos próximos, com quem podemos contar em dias de sol ou de chuva, em momentos de alegria ou de tristeza e que são testemunhas e cúmplices de nossa trajetória.

Eduardo Ribeiro Bandeira apaixonou-se por música aos 8 anos de idade, quando assistiu a um documentário sobre Michael Jackson e implorou aos seus pais que lhe comprassem o álbum "Bad". A partir daí, passou a ouvir diversos grupos de tecnopop como Tears for Fears, Pet Shop Boys e A-ha. Aos 12 anos, ouviu "Achtung Baby" do U2 e tudo mudou. Começou a descobrir bandas de rock como Smiths, Radiohead, Smashing Pumpkins, Cure e R.E.M., tornando-se obcecado pelo movimento dominante da época, o britpop. Algumas canções presentes no disco (como "The Country of Tears") foram compostas nessa época, quando Oasis, Blur, Pulp e Manic Street Preachers eram as bandas mais influentes.

Anos depois, já na faculdade, Eduardo se junta ao amigo Munduruca Tayrovitch (cuja amizade remonta aos tempos de colégio, quando cantavam músicas do U2 e dos Ramones durante as aulas) e outros músicos para formar a banda "Metropólis". Após alguns shows com repertório composto basicamente por covers, alguns dos músicos mudam-se de cidade e a banda acaba. A partir daí, os compromissos do dia-a-dia consomem toda a rotina, relegando a criação musical a um segundo plano. A relação com a música, no entanto, só cresce, com a descoberta de novas bandas como The Killers, The Libertines, Los Hermanos e Keane.

No ano de 2008, Eduardo resolve tentar retomar uma banda e gravar algumas das dezenas de músicas que havia composto ao longo dos anos. Para isso, convida novamente Munduruca Tayrovitch e coloca anúncios na internet procurando por músicos. É assim que Vitor Magno (guitarra), Igor Andrade (bateria) e Zé Livera (baixo) passam a integrar o novo grupo, que adota o nome de Androides Supersônicos, como uma homenagem ao tecnopop (na palavra "Androides") e ao britpop (numa referência ao primeiro sucesso do Oasis, "Supersonic").

As influências de Vitor Magno caem como uma luva nas composições existentes, permitindo-lhe criar arranjos de guitarra melódicos e sintonizados com o mood das canções. A grande habilidade técnica de Igor Andrade e Zé Livera leva a música a outro patamar, proporcionando uma base sólida para as guitarras, os teclados e as vozes.

Assim, após quase nove meses de gravação no Estúdio Som das Águas (com a inestimável colaboração de Bráulio Villares Barral), o disco "Metropolis" foi finalizado em agosto de 2009, tendo recebido elogios de todos que tiveram a oportunidade de ouvi-lo.

Atualmente, os Androides Supersônicos estão em estúdio, ensaiando para a turnê de divulgação do CD, que se iniciará no dia 06/11/09, com um grande show de lançamento em sua cidade natal, Salvador, na Boomerangue. Também está em andamento a gravação do clipe da primeira música de trabalho do disco, "Ana (IMC=17,5)".

A formação atual da banda conta com Clara Andrade (teclados) e Elisabete Feitosa (baixo), substituindo, respectivamente, Munduruca Tayrovitch e Zé Livera.

 
      
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