2º Aniversário da Quality Music Web Radio - Planet Music - Rio de Janeiro - 06/04/2014

Autor: Val Oliveira   •   09/04/2014

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2º aniversário da Quality Music Web Radio - Planet Music - Rio de Janeiro - 06/04/2014
Por: Vanderley Carvalho Rocha


Dessa vez mal sei como começar a resenha de um evento, onde talvez a emoção fale muito mais alto que as informações, mas vamos aos fatos... O "motivo" do show era a comemoração de 2º aniversário da Quality Music Web Radio, mas quem é que precisa de motivo a não ser a própria paixão pela música? Fiz a criação inicial do projeto e desde que essa ideia foi iniciada, alguns contratempos surgiram. Coisa normal em nosso meio e por ter a ideia se prolongado por um bom tempo devido a falta de datas do local, a Planet Music, local ao qual agrada muito a quem já esteve por lá. Mas quando se está entre amigos, se tem apoio, tudo vai se encaminhando. Algumas bandas saíram do cast do evento e entendo claramente que cada um tem o seu motivo e age como melhor acha para si. Tenho a certeza de que muitos queriam estar por lá se apresentando, mas a correria da vida por vezes impõe obstáculos. A pessoas como Ronnie Giehl Forkill Thrash e Ana de Ferreira, digo-lhes que entendo claramente e os tenho com carinho e consideração. Algumas outras pessoas, ao qual evitarei nomes, sei o quanto se movimentaram para solucionar o que poderia permiti-los no palco. É nítida a vontade de vocês de terem participado, contem comigo! Ali presentes entre as bandas, estavam pessoas que admiro, que tenho amizade valorosa. Pessoas que se divertem no palco dando o melhor de si a eles e ao público presente. O comprometimento de algumas pessoas e bandas para facilitarem as coisas é observado por mim (e por muitos). Aos que se deslocaram de Volta Redonda/RJ para o evento, sei o quanto curtem um bom show, uma boa aventura. A presença de vocês foi importante para mim. Ressalto também a presença do amigo Alex Voorhees, produtor e integrante da excelente banda Imago Mortis. Abração meu amigo, tua presença foi valiosa. Pessoas que conheci e pude iniciar o fortalecimento de amizade, tais como Ingrid e Carol, o pessoal da equipe da Planet Music e demais envolvidos, todos com certeza tem meu respeito. Bom, então, certamente poderia falar de mais pessoas, merecedoras do meu apreço, da minha gratidão, afinal, um evento é isso. A construção de algo feita em conjunto, em soma de esforços.

Evitar citar nomes é complicado, pois não posso deixar de mencionar a colaboração grandiosa dos amigos Mike Nill, da Evil Inside, da Helena Accioly da Melyra e Cynthia Tsai, batera da Scatha. Me deram help em questões vitais. Aos brothers da Unmasked Brains, que sempre foram parceiros e cada vez mais tem minha admiração e respeito, seja como banda ou pessoal. Fernanda Schenker Pieri é outra que vai crescendo no conceito a cada novo contato. Fernanda Borges sempre doce, bela e dona de um vocal poderoso. Vocal poderoso também cito Angélica Burns, ao qual pude ter mais contato e conhecer um pouco mais. A Julia Pombo que me fez observá-la mais em ação e perceber o quanto é uma carga de força sonora vital a banda. Em relação ao Unmasked Brains, cada um tem de mim intensa admiração. Denner mesmo com problema no equipamento de amplificação, não deixou por mesmo e mostrou sua capacidade, talento e a boa vontade em tocar com o mesmo vigor. Reinaldo estava elétrico e sabe sempre conduzir um público, da mesma forma que o faz quando está entre o público apoiando o show de outras bandas. Elcio manda sempre muito bem, muito dedicado ao que faz. Bom, de fato são pessoas que escolhi com carinho e também deixar de citar não é algo que eu costumo fazer. Mari no vocal da Melyra é outra que traz muita qualidade a banda e Maria Fernanda Cals se encaixa muito bem como nova guitar da banda, ainda que eu apreciasse também o grande trabalho da Bia. Lembro ainda que Filipe Lime no baixo da Scatha mostrou se a vontade, dando suporte com qualidade. Sei que to esquecendo pessoas rsrs, mas vamos as apresentações...
A banda Melyra se encarregou de abrir o evento e como não poderia deixar de ser, detonaram. Apostei na banda desde o início e vejo o quanto estão se encaminhando bem. A banda levou alguns covers e também autorais, que vem aumentando e logo irão compor um registro de gravação. Com relação as autorais, posso dizer que curti demais e sinto qualidade no trabalho. A banda demonstra muita vontade no que faz e cria com empolgação e dedicação. "Nightmare #1" por exemplo, é uma música que a banda foi feliz na sua construção. "Breaking the law" numa versão da própria banda foi algo que curti demais. Que andamento!! O set da banda contou com "Catch me if you can", "All we are(do Warlock), "Nightmare #1", Breaking the Law", "Silence" e NIB (do Black Sabbath). Tiveram um set reduzido devido ao talento de Ana de Ferreira estar ausente por problemas de saúde (felizmente tudo bem com ela) e em seu lugar, Cynthia Tsai, batera da Scatha fez a participação (muito mais) que especial. Encerrada a apresentação, contei com a colaboração do amigo Marcelo para anunciar os agradecimentos, assim como realizar sorteios. Marcelo e Rosana, ambos produtores da Dark Side rock estiveram presentes e ali puderam firmar novos contatos.

Era o momento então de subir ao palco a banda Unmasked Brains, trazendo seu Allmetal para fazer todo mundo pular. Reinaldo estava elétrico e juntamente com o "maestro" Denner, Elcio e o Luis "Guga" Gustavo, mais uma vez tornaram eletrizante um evento. Guga é de uma musicalidade incrível e isso me levou a conhecer também seu projeto solo, fora do estilo metal. Um grande trabalho! Elcio tem uma capacidade de criação, uma forma de tocar bateria com o qual quem o observa fica perplexo com seu estilo e qualidade. Carisma e energia são palavras chaves para definir Reinaldo, um grande amigo e aliado que muito admiro. A banda desfilou seus clássicos de uma forma que sempre traz algo novo, sempre com energia vital. A criação do trabalho da banda além da qualidade musical, da diversão apresentada, traz também elementos visuais ao qual a banda procura se cercar. Vem por ai o registro da banda e a Quality Music vai se empenhar para a divulgação atingir proporções dimensionadas para que chegue ao conhecimento de quem aprecia um trabalho honesto e de qualidade. Em meio a tudo isso, muitos encontros, fotos, cervejaaaaa o/ e a felicidade estampada nas pessoas ali presentes. Presença valiosa da Sigried do Blog Rio de Metal, ao qual admiro o trabalho e tenho intenso carinho por sua amizade. Achei tempo na correria para tentar falar com todos e um dos momentos foi parar para apreciar o merchan da Vivi Alves Metal Custom, que ali estava com a baixista da Mortarium e vocal da deCifra me, Vivi Alves. Junto a ela, o prazer de reunir em conversa e fotos, Julie Souza, batera da Mortarium e Bia Coutinho, vocalista da Mysttica. Voltando ao palco, era a hora da banda Scatha fazer sua apresentação. A banda carrega seu público e a ansiedade por material novo cresce. Angélica, Julia, Cynthia e Filipe já entram com pancada na orelha. Detonando tímpanos, a carga sonora de "Breaking proves" fez se prever o que ali teríamos. As devastadoras "No mercy" e "Odd Being… Off Conception" deram sequência e a cada nova música, novo acorde, o público dava sua resposta cm as rodas de agito. Cynthia para mim é sempre motivo de estar atento observando-a ela fazer a bateria entender quem é que manda. Julia segura o ritmo com uma guitarra brutal, onde ela própria não consegue se conter em bater cabeça com fúria. Imagine quem está assistindo. Angélica é dona de um vocal nervoso, bem conduzido e feito com garra. Filipe tem comandado as 4 cordas no lugar de Cintia Ventania, que temporariamente está afastada do Scatha. E seu desempenho tem sido com energia e dedicação. Ocupa bem a função e vai dando o suporte devidamente necessário.


A Scatha continuou levando seu set e veio então a hora de "Cadência e porrada", que é um hino, um petardo, mas infelizmente já marcava o final da apresentação e como não queríamos o fim, fomos brindados com "Fucking hostile" e esta sim, fechou com chave de ouro a apresentação da banda. Minha expectativa ainda era grande em relação a tudo que estava acontecendo e porque ainda estava para iniciar a apresentação da banda Evil Inside, que é outra aposta da rádio. Tenho tido grande afinidade com o trabalho da banda e as expectativas crescem com o EP que está por chegar. Fernanda comanda os vocais de forma a surpreender os que não acreditam ouvir tal poder sonoro daquela doce menina. Tão bela e tão intensa em seu vocal, vai direcionando a banda que ainda vai mostrar muitas surpresas com a estrada adquirida. Mike detonando na batera torna a carga sonora da banda uma avalanche pra cima do público, somado ao baixo crucial de Bomfim, que traz peso e coesão no trabalho. Rafael e Rodrigo, ambos nas guitarras, me faziam alternar olhar para acompanhá-los e admirar o quanto são importantes e todo o conjunto. As guitarras trouxeram passagens que alternavam o peso e melodia em andamentos variados ao logo do set. A Evil Inside tem muito a construir com o tempo, mas que já se faz presente nessa construção que vai florescendo resultados e trazendo isso através das boas apresentações que tem acontecido. Ao perceberem, a banda era uma bagagem mais cedo do que pensam. E a motivação é tudo para um bom caminho a trilhar. Em meio a essa resenha, o pensamento me volta a tantos detalhes que deveriam ser citados e tudo vai muito cuidadosamente às linha escritas, pois considero mágica noite de ontem. Vi a cena realmente dar um passo importante quando percebi que haviam integrantes de bandas apoiando a apresentação de outras bandas. A Planet Music se mostra um espaço importante para os eventos e é bom que seja valorizada como opção, enquanto ainda há esse espaço, porque depois não adianta lamentações de dificuldades. Ao Antônio e demais equipe, meu agradecimento e a certeza de que ainda pretendo outras parcerias com a casa. Certamente há agradecimentos aos amigos Guilherme e Tiago, que sempre que temos um evento a marcar presença, estão no apoio com o transporte da van. Grandes parceiros. Agradecimento também ultra carinhoso a parceria com a madrinha da rádio e amiga Agnes, do "Irmãs Panteras Artesanatos". E acho que então poderia falar e falar, escrever tantas outras linhas, mas vale mesmo é comparecer, constatar por si mesmo. Obviamente senti falta de certas pessoas, mas...

A Melyra, Unmasked Brains, Scatha e Evil Inside, meu carinho e meu apoio!! Em breve voltamos para uma noite intensa de metal!

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Anti Cristos elétricos!
A irmã de Angus e Malcolm Young, Margaret, criou o nome. Aparentemente ela achou a sigla em um eletrodoméstico, e achou que casava bem com a banda, visto que tinha a ver com eletricidade (AC/DC é um indicativo de corrente contínua e alternada). Depois descobriram que era também uma gíria que designava bissexuais mas já era tarde. São infundadas as versões de que o nome seria uma sigla para Anti-Christ/Dead-Christ (anticristo, cristo morto)

      
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