Plebe Rude - 15 anos depois no Palco do Rock

Autor: David Giassi Accioly   •   24/02/2009

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Pois é....Depois de um sumiço de 15 anos, a lendária Plebe Rude volta aos palcos baianos numa iniciativa da ACCR (que também traz a banda Inocentes). Atualmente formada por Phillipe Seabra (guitarra e vocais), André X (Baixo) e os substitutos Clemente (também Inocentes na guitarra e vocais, no lugar de Jander Bilafra) e Txotxa (bateria no lugar de Gutge), a banda voltou mostrando garra e músicas que se tornaram clássicas, além de estarem mais atuais do que nunca!

Iniciando a apresentação com "Censura" (que logo de cara começou o coro em uníssono do público que só terminaria no final do show) que ao final teve Phillipe dizendo: "Boa noite Salvador, nós somos a Plebe Rude e demoramos 15 anos para voltar aqui!", e seguida pela emblemática "Brasília", a Plebe mostrou que a entrada de Clemente tornou a sonoridade da banda mais pesada e em nada mudou o contraponto vocal com Phillipe (antes realizado com Jander). Aliás, é de destacar a performance de Clemente, que pulou a gitou durante o show todo, não deixando o público parado (culminando em alguns que ficaram tentando subir ao palco, sem sucesso, repelidos pelos seguranças). Tocaram várias do importante "O Concreto Já Rachou" (como "Minha Renda"), assim como do "Mais Raiva do que Medo" ou do mais recente disco "R Ao Contrário". No quesito covers (ou melhor, versões), duas faixas de bandas fundamentais brasileiras e infelizmente meio esquecidas pela mídia: "Luzes" da Escola de Escândalo e "Medo" do Cólera.

No meio do show, uma surpresa: antes de iniciar "Este Ano", o vocalista a dedicou a...Denival e David!! Sim, eu mesmo, e ao velho Denival (para quem não sabe, trabalhou na loja Coringa, Cólemerma e Flashpoint e é uma verdadeira enciclopédia do rock baiano), uma singela homenagem que teve a colaboração de Carol!

Entre tantas músicas, o público mal teve tempo para respirar, como no início acústico de "A Ida" ou quando a banda parou de tocar para fazer coro em "Jonnhy vai a Guerra". No final do show (onde o público não se cansou de pedir o retorno dos caras) tocaram "Sexo e Karatê" e a conhecidíssima introdução de violoncelos que abre os acordes de "Até Quando Esperar".

Enfim um show que já está na memória dos público como um dos melhores já feitos em Salvador. Vamos agora torcer para que a Plebe Rude não demore mais 15 anos para voltar.

Confiram as fotos (que não ficaram tão nitídas devido a altura do palco). E desde já ficamos na vontade do retorno mais que urgente da Plebe para Salvador!
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Alice Cooper
Foi o nome da banda montada pelo vocalista Vincent Damon Furnier, que tomou o nome para si após a dissolução desta. O nome, segundo Vincent, foi inspirado por um espírito através de uma tábua de ouija (uma ferramenta para comunicação com os mortos semelhante ao "jogo-do-copo" difundido no Brasil). Alice Cooper teria sido uma feiticeira e uma das vidas passadas do vocalista.

      
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