Resenha: Inglorious Basterds - Inglorious Hearts

Autor: Alex Viana   •   21/02/2024

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Postado por: Eduardo Macedo  •  67 hits


Por Alex Viana


Nota: 08.0/10.0


Não me recordo de ter ouvido falar desta INGLORIOUS BASTERDS antes. Mas agora, com o suporte de uma das mais atuantes agências do país, não tardou para este “Inglorious Hearts” chegar aqui na nossa redação. Ele foi lançado há vários meses atrás, mas não creio que já possa ser considerado um álbum velho, muito menos aqui pro público baiano, que geralmente fica mais concentrado nas suas bandas, dentro da sua própria cena. Pelo menos, eu e meus amigos próximos, nos comportamos desta maneira.


Mas do que se trata “Inglorious Hearts”?! Ele nada mais é do que um álbum de Heavy Metal, com tímidas inserções de clichês do Power Metal. Não estou querendo soar de forma pejorativa, pois aqui essa junção tem os seus méritos. Quanto as letras, espere algo na linha conflituosa dos suecos do Sabaton, além das referências ao direto Quentin Tarantino. Mais uma vez, a banda opta por reunir elementos que facilitam muito o game para ela. Parabéns pelo tino comercial, moçada!


A produção, contudo, não é um ponto forte. Não achei o álbum pesado como deveria, mas eu sou muito acostumado a ouvir álbuns de vertentes mais pesadas, possa ser que isso tenha prejudicado a minha impressão. Quanto as músicas, eu me amarrei no duo “Of Hawks and Rats” e “Papilon”. A segunda, acredito que tenha conexão com o filme cult de mesmo nome. Como não tive acesso as letras, me dificultou um pouco, assumo!


Acredito que agora a INGLORIOUS BASTERDS está no caminho certeiro para evoluir e desenvolver sua musicalidade. Como estreia, os caras se saíram muito bem. Mas para um segundo lançamento neste formato, queremos mais, muito mais! Um salto qualitativo será muito bem vindo, até porque, dá pra sentir que os músicos aqui têm potencial de sobra! Avante, soldados!



 

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James Taylor
O Rock in Rio foi um divisor de águas não só para o público, que passou a acompanhar as atrações internacionais por aqui. Mas também para o cantor James Taylor. Em 1985, Taylor vivia intenso inferno astral: estava afundado em drogas e se divorciava da também cantora Carly Simon. Veio ao Rio de Janeiro por obrigação contratual. Mas o carinho dos fãs e a recepção de gala que teve foram marcantes. Comovido com o inesperado apelo, respirou fundo e decidiu tomar as rédeas (de volta) da sua carreira. Acabou gravando uma música: "Only a Dream in Rio" ("Apenas um sonho no Rio").

      
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