ROCK STAR (Warner Bros. )

Autor: Val Oliveira   •   02/03/2008

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(Eua, 2001)Dir:Stephen Herek. Com: Mark Wahlberg, Jennifer Aniston, Jason Flemyng, Dominic West, Jason Bonham, Jeff Pilson, Zakk Wylde, Timothy Spall, Timothy Olyphant. 102 min. Warner Home Video.


A história é inspirada em fatos reais. O produtor Robert Lawrence leu no The New York Times sobre um fã de uma banda de Heavy metal que acabou sendo escolhido para substituir seu ídolo, quando este brigou com os parceiros. O caso aconteceu com Ripper Owens, que acabou entrando para a banda inglesa Judas Priest. (não cita que a fonte de inspiração foi a historia de Tim Owens, por que o Judas quando viu o resultado, ficou horrorizado em ver que não tinha mais nada a ver, tanto que pediram pra não serem citados e o titulo original "METAL GODS", foi trocado pelo atual. Talvez por isso tenha ficado tão pouco lógico e verossímil. Na fita, o personagem se chama Chris Cole (Mark Wahlberg) e é o vocal de uma banda cover do grupo Steel Dragon, imitando nos menores detalhes o líder do grupo chamado Bobby Beers (Jason Flemyng). No Steel Dragon há músicos reais: Jason Bonham, filho do baterista John Bonham, do Led Zeppelin, Jeff Pilson, baixista do Dokken, Zakk Wylde, do Black Label Society, é o guitarrista Jorgen; Stephan Jenkins, do Third Eye Blind, faz o vocalista Bradley de outro conjunto cover, o Black Babylon, rival de Chris.


O notável é que todos eles estão muito bem como atores e funcionam perfeitamente (outra que se sai bem é Rachel Hunter, filha do roqueiro Rod Sterwart, que interpreta uma das mulheres dos roqueiros que os acompanha na estrada). Existem músicos também nas duas bandas covers do filme: na Blood Pollution temos: Brian Vander Ark, do Verve Pipe, Blas Elias, baixista do Slaughter, o baterista é do Black Label Society, Nick Catanese, que faz o rival do guitarrista Xander (na banda tem ainda o ator Tim Olyphant). Mark Wahlberg como headbanger foi uma escolha boa enquanto você o vê na tela e esquece que vida real ele já passou por Boy Band e até Rap, e nos créditos ele esculacha com o Metal. Pó, nem o chifrinho ele faz direito no filme...hauhauhauha!!! Vale a pena falar que as músicas do Steel Dragon e do Blood Pollution tem as vozes de Jeff Scott Soto, e Michael Matijevic (ou Miljenko Matijevic como atende atualmente, , do SteelHeart) por trás. Rock Star deveria ser inspirado no caso acorrido com o Judas Priest em 1992, quando o Rob Halford saiu da banda, pra montar o Pesadíssimo Fight, e nunca alegou ter sido por causa de sua opção homossexual, como o filme faz passar, já que Halford so revelou (isso pra os idiotas que nunca perceberam) no final da década de 1990. Em seu lugar entrou o Ripper Owens, um fã da banda que tinha uma banda "cover" chamada "British Steel", descoberto mediante o baterista que Scott Travis, que filmou uma apresentação da banda e mostrou a seus companheiros. O que ocorre no filme, é passado no meio da década de 80, quando o Judas estava no auge, e Ripper só entrou no Judas em 1995, e o disco Jugulator já estava gravado. No filme, Cole canta mais alto e melhor , e Ripper na verdade tem mais drives e rasgados, puxando pra um lado mais agressivo. E onde é que um cara da platéia vai conseguir se fazer ouvir durante um show com toneladas de decibéis saindo dos P.A.s??? E ainda andando numa boa como se estivesse numa festa de salão, quando na verdade era pra ficar super espremido la na frente!! Com isso esclarecido, vamos a história: Na década de 80, Chris (Mark Wahlberg) tem sua banda "cover" de Steel Dragons, sua banda preferida, onde ele sabe cada detalhe da vida de cada integrante do grupo. Por ser muito detalhista, acabou arrumando desavenças com os integrantes do grupo, principalmente com o guitarrista, com quem ele saiu no braço, ele acabou sendo expulso do grupo. Mas logo pinta sua oportunidade de ouro, o vocalista dos Steel Dragons foi afastado da banda, e eles estão em busca de um vocalista, e o escolhido acaba sendo o Chris, que agora tem o nome artístico de "Izzy" (eca!!!!).


O filme faz com que o Hard Rock dos anos 80 reviva, as apresentações da banda são perfeitas embora a banda se diga Hard, oque vemos é um verdadeiro show de Heavy Metal, bem ao estilo das super produções dos anos 80!!! No filme há muitas referencias ao mundo de rock, como uma aparição bem escondida de uma foto do Bruce Dickinson (vocalista do Iron Maiden – o filme se diz passar no meio da década de 1980, mas a foto é claramente já dos anos 90!) e pertences do Deep Purple, entre outras. Isso são coisas que muitas pessoas nem irão perceber, mas quem conhece irá ficar arrepiado. Além da trilha sonora é variada, tem dês de Heavy ate hard rock ,mas o destaque vai mesmo pra as Musicas do Steel Dragon! Uma coisa que o filme fala, que Chirs não teve musicas aproveitadas e cantava já oque a banda escrevia, é verdade com o Judas,, pois Ripper gravou dois álbuns e não compôs nada. Saindo em 2003 pra dar lugar a Rob Halfrd que retornou. Ripper foi pro Iced, onde co escreveu algumas letras no Glorious Burden e no Framming Armaggedon, e foi chutado pra dar lugar ao ex-vocal que voltava, Matt Barlow (ô sina!!), indo agora tocar num projeto de Malmsteen (aff!!) e tocar sua banda, o Beyond Fear, que lançou um cd muito bom anos atrás e agora se prepara pra o segundo! No filme, Chirs se revolta em não poder compor e sai da banda pra montar um projeto de...grunge!!! puta que pariu!! O cara sai do metal pra merda do grunge, e o filme deixa claro que o hard rock e o Metal teve decadência com o surgimento da merda do grunge!!! Foi uma moda e uma praga que detonou todo o rock e o Metal. O cara corta os cabelos, usa roupa de flanela, arranja um violão e vai tocar musica chata e deprê. E aidna mostra que o ex-vocal do Steel assumiu ser gay e montou um projeto de teatro de dança. No final, o filme revela a mentalidade e preconceito existente nos EUA em relação ao Hard Rock e o Metal. Começa como uma boa diversão e acaba de forma melancólica. O roteiro se revela fraco e sem consistência ao mostrar que toda banda quando esta no topo se envolve com sexo, drogas e acaba se tornando medíocre e extremamente futil. Stephen Herek faz um bom filme, mas todo o problema esta no roteiro. Da metade pra o fim, o que sustenta o filme são os números musicais e a ótima trilha sonora.



 

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Joy Division
Joy Division – Ian Curtis, vocalista da banda inglesa era funcionário da seguridade social no Reino Unido. Começou a se apegar a uma mulher que, assim como ele, sofria de epilepsia em estágio avançado. Quando recebeu a notícia que esta havia falecido em decorrência da doença, Ian surtou. Abalado por saber que aquilo, inevitavelmente, aconteceria com ele também, compôs uma das mais belas canções do grupo: She’s Lost Control. Curtis acabou se suicidando em 1980.

      
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