Depois de um longo tempo, o KORZUS retorna a salvador para uma apresentação, que foi no maior e mais longevo festival de rock da Bahia, o já tradicional Palco do Rock (ou Carnarock), que esta em sua 16ª edição.
Com um publico grande à sua espera, dava pra sentir no ar a ansiedade tomando conta dos presentes. Todos esperavam uma grande apresentação.
Após os ajustes necessários entre as bandas que se apresentam, a banda já entra detonando com "Guilty Silence". O publico correu pra perto do palco e todos pararam para ver a apresentação dos veteranos do Thrash Metal brasileiro, uma verdadeira instituição do Metal tupiniquim, e por que não dizer, mundial?!
O Korzus deu ênfase ao seu ultimo cd de estúdio, o ótimo "Ties of Blood", e com "What are You Looking For", Pompeu contou com a participação do publico no refrão, que aos berros respondia ao vocalista. As musicas novas do Korzus possuem um peso absurdo e groove, mesclando influencias mais novas as antigas, fato que desagrada aos puristas e a molecada que segue a moda do ‘revival oitentista’ (tocar sujo, mal tocado, mal gravado, e copiando bandas alemãs que já evoluíram). Alguns falaram que eles não são mais Thrash, e que fazem pula-pula, mas o que se via era uma autentica destruição, puro Metal, estilo que evoluiu, e agregou outras referencias para não se estagnar. A banda empolgou e agitou os presentes.
E em pouco menos de 1 hora de apresentação, o Korzus despejou uma poderosa massa sonora, que fez a praia de Piatã tremer, deixando os bangers em uma catarse coletiva. Musicas como "Correria", "Respect", "Catimba" (musica foderosa!!!), "Internally" (maravilhosa!!!) e "Agony" (cantada por muitos à plenos pulmões, inclusive por este colunista!!) foram tocadas de forma impiedosa, com muito peso, com riffs magníficos ressoando através das caixas e numa precisão absurda, embora a guitarra do excelente Heros Trench estivesse um pouco mais baixa que a do guitarrista Antonio Araújo, ex-Chaosphere, que substituiu Silvio Golfetti, e mostrou ótima técnica. Marcello Pompeu é um vocalista carismático, sempre agitando e se comunicando com o publico, e deu seu recado contra o carnaval varias vezes, elogiando o evento e o publico e enaltecendo o Metal, que foi a deixa para a execução da clássica e pré-histórica "Guerreiros do Metal", e ainda convocou o publico à fazer um ‘wall of death’.
A banda ainda apresentou ao publico baiano uma nova musica, chamada "Slavery", do cd que irá sair este ano intitulado "DISCIPLINE OF HATE", com aprovação dos presentes. Uma ótima musica sem duvida, rápida, agressiva com riffs cortantes e passagens mais cadenciadas já após o meio. Não podendo deixar de comentar o grande desempenho do baterista Rodrigo Oliveira, técnico e agressivo, que espancava dignamente seu kit, e do baixista Dick Siebert que agitava constantemente.
A impecável apresentação se encerrou com uma versão matadora de "Raining Blood", musica clássica dos mestres californianos do Thrash Metal, Slayer.
O Korzus é uma maquina mortífera, uma banda magnífica e que esperamos que não demore a se apresentar a Salvador novamente.
Grande apresentação, que ficará marcado na memória de todos os presentes e na historia do festival.
Allen ou Marshall? quando Jimi Hendrix nasceu, ele foi chamado por sua mãe de Johnny Allen Hendrix; entretanto, após o pai de Jimi levá-lo consigo, decidiu registrar o garoto - isto já em setembro de 1946 - com o mesmo nome de um irmão, falecido na década de 20, chamado James Marshall Hendrix. Mas, ao contrário do que alguns pensam, a lendária fábrica de amplificadores Marshall não teve nenhuma inspiração em Jimi, pois já estão em atividades desde o ano de 1962.
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